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Mutirão de Hanseníase na Clínica da Família Victor Valla e no Centro de Saúde Germano Sinval Faria.

Na quinta-feira, 11 de setembro, de 13h às 17h, aconteceu o mutirão de Hanseníase na Clínica da Família Victor Valla e no Centro de Saúde Germano Sinval Faria.
Profissionais das equipes da Estratégia de Saúde da Família realizaram atendimento das crianças identificadas por autoimagem como possível caso de hanseníase, com assistência do Ambulatório Souza Araújo/IOC e da Liga de Hanseníase. Neste dia apenas os casos realmente suspeitos de hanseníase foram encaminhados ao Ambulatório Souza Araújo (ASA).

Campanha de Hanseníase Autoimagem escolares 2014

De acordo com o dermatologista Ziadir Coutinho a atual iniciativa insere-se em uma estratégia maior do Ministério da Saúde que em 2013, iniciou uma campanha nas escolas para diagnóstico de casos suspeitos de hanseníase e tratamento coletivo de geohelmintos, em aproximadamente 38.000 escolas onde foram envolvidos 852 municípios, considerados prioritários.  A campanha teve como objetivo a detecção de casos novos de hanseníase entre menores de 15 anos, afirma Ziadir. 

A partir desta estratégia foi possível identificar - nas famílias e nas comunidades - adultos portadores da hanseníase, que podem ter sido a fonte de infecção das crianças. Quando há um caso em criança é porque existe um adulto próximo ainda sem diagnóstico e tratamento. A idéia seria examinar 9,3 milhões de estudantes no Brasil.

Com a colaboração dos professores, os pais dos alunos preencheram uma ficha de autoimagem, indicando os locais do corpo que possuíam manchas suspeitas de hanseníase. A partir dessas informações, os profissionais de saúde examinaram os alunos. Os casos suspeitos da doença foram encaminhados para confirmação e tratamento da doença.

A meta é atender as crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, com consultas e exame dermatológico dos suspeitos de hanseníase segundo a sua autoimagem. Embora a doença e seus indicadores estejam controlados no Rio de Janeiro, a sua incidência não é homogenia. Assim, é importante a vigilância epidemiológica e a pesquisa de lesões indicativas da enfermidade na população para a detecção precoce da doença seja realizada. Uma das medidas que podem ser levada a cabo é a busca ativa de possíveis casos examinado crianças, e através das mesmas, localizar nas famílias outros casos.

Nesta atual campanha apenas o território de Manguinhos e duas APs foram envolvidas: AP 1.0 – Centro e entorno e AP 3.3 – Realengo e adjacências.

Áreas envolvidas:

 TEIAS- território de Manguinhos e duas APs foram envolvidas na campanha (AP 1.0 – Centro e entorno e AP 3.3 – Realengo e adjacências).

AP 1.0 - Benfica, Caju, Catumbi, Centro, Cidade Nova, Estácio, Gamboa, Mangueira, Paquetá, Rio Comprido, Santa Teresa, Santo Cristo, São Cristóvão, Saúde e Vasco da Gama.
AP 3.3 - Acari, Anchieta, Barros Filho, Bento Ribeiro, Campinho, Cascadura, Cavalcanti, Coelho Neto, Colégio, Costa Barros, Engenheiro Leal, Guadalupe, Honório Gurgel, Irajá, Madureira, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Parque Anchieta, Parque Columbia, Pavuna, Quintino Bocaiuva, Ricardo de Albuquerque, Rocha Miranda, Turiaçu, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vila Kosmos e Vista Alegre. vão, Saúde e Vasco da Gama.
AP 3.1 - Bonsucesso, Brás de Pina, Complexo do Alemão, Cordovil, Ilha do Governador, Jardim América,Manguinhos, Maré, Olaria, Parada de Lucas, Penha Circular, Penha, Ramos e Vigário Geral.

A hanseníase é uma doença negligenciada e que constitui um grave problema de saúde pública devido ao alto potencial incapacitante. A reprodução social da hanseníase é determinada pelas condições sócio econômicas das populações. Políticas públicas que envolveram o desenvolvimento de educação e redução de pobreza repercutiram positivamente na redução da incidência da doença como problema de saúde publica.

A meta do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, é que haja menos de um caso de hanseníase para cada grupo de 10 mil habitantes até 2015.



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