Durante os dias 28 e 29 de maio, das 9h às 17h, enfermeiros e médicos das duas unidades estiveram reunidos na sala 823 da Ensp.
Mônica Kramer deu início ao evento que consistiu em analisar, a partir de um caso clínico, diferentes aspectos do cuidado relacionado à Tuberculose. Relacionar sinais e sintomas, a história epidemiológica, diagnóstico, tratamento e os critérios para a investigação dos contatos do domicilio e do trabalho.
Foram abordadas ainda, as principais medidas de biossegurança, incluindo as relativas à organização do serviço e fluxos no atendimento, as estruturais (relacionadas à ventilação do ambiente) e as de proteção individual com o uso dos equipamentos mais adequados.
O Seminário de manejo clínico da Tuberculose teve como objetivo principal esclarecer dúvidas sobre o tema Tuberculose. Os profissionais de saúde receberam um aparelho digital para participarem interativamente das atividades durante a reunião. Os participantes, em cada etapa apresentada deveriam avaliar a melhor conduta para o caso, utilizando o aplicativo digital.
A Tuberculose é uma doença infecto contagiosa, muito antiga, também conhecida como “tísica pulmonar”. Os pulmões são os órgãos mais afetados, mas a tuberculose pode acometer os rins, a pele, os ossos, os gânglios. O contágio ocorre pelo ar, através da tosse, espirro e fala da pessoa que está doente que lança os bacilos no ambiente. Quem convive próximo ao doente, aspira esses bacilos e pode contrair a infecção e também adoecer. Sabe-se que o bacilo pode permanecer no ambiente por um período de até 08 horas, ainda mais quando o domicílio não é ventilado e arejado.
De acordo com a médica Celina Boga, do Centro de Saúde, o principal sintoma da doença é a tosse. A pessoa pode tossir muito tempo, sem, contudo pensar na Tuberculose. Outros sintomas incluem falta de apetite, emagrecimento, suor noturno acompanhado de febre baixa que é mais comum no final da tarde. Pode existir catarro esverdeado, amarelado ou com sangue. Nem sempre todos esses sintomas aparecem juntos. Devemos valorizar a tosse, principalmente quando ela dura mais de 03 semanas.
0 comentários:
Postar um comentário